quinta-feira, 27 de maio de 2010

Brasília

Olá pessoal da pesadaaaaaaa!!!!! Por falar em pesada...acho que engordei uns quilitos nesta viagem...Mas, "que se le va a hacer"? Há picanha por todo o lado, feijão de corda, batatinhas salteadas, caipirinhas...é simplesmente impossível de resistir!

Ouçam lá: o que se passou a todas as histórias giras que aqui tínhamos? Dá-me ideia de que alguém "limpou" o blog! É certo que já ha algum tempo não escrevia mas agora, com a crise, a criatividade vem ao de cima! Talvez um dia publiquemos estes relatos (agora está muito na moda...) e como somos todos gente viajada, letrada, engraçada e coisas que tais...sabe-se lá?

Bom, escrevo-vos de Brasília, a capital da nossa futura morada de emigração...o maravilhoso Brasil!

Brasília é assim: diferente de qualquer outra capital mas antes de existir deve ter sido um deserto. Foi criada de raíz, tendo mesmo sido criado um gigante lago artificial para dar humidade à cidade. Criaram-se vários edifícios de raíz para receberem os milhares de ministérios que o governo brasileiro tem, o senado e o congresso, o palácio do planalto, a catedral, o museu nacional, o teatro nacional; imponente arquitectonicamente com zonas em que parece que aterraram várias naves espaciais. estes edifícios ficam bastante afastados uns dos outros o quye permite que no espaço físico que está livre, assentem pé movimentos de protesto das mais variadas forças sociais e políticas do brasil, nomeadamente deparámo-nos com um enorme acampamento de índios à porta do senado...
A cidade foi feita para quem tem carro pois as distâncias são enormes. Os pedestres são desprezados. Os transportes publicos não são suficientes. Não há parques como existem nos nossos bairros com baloiços para as crianças (pelo menos que eu tenha visto) e para as famílias passearem.
enfim...a qualidade de vida de quem vive e trabalha aqui (não daqueles funcionários do Governo que aterram de manhã para regressarem a suas casas ao fim do dia no último voo da tarde) é baixa.
Os próprios brasileiros não gostam de Brasília e acham-na entediante. Os diplomatas aí destacados também.
Há~poucas semanas o governador do estado foi filmado em flagrante delito de corrupção activíssima, recebendo dinheiro e colocando algumas notas nas meias pois já não cabiam na mala e na camisa que levava...Demitiu-se juntamente com os seus e a cidade ficou entregue á bicharada. Não há, de resto, uma identidade das pessoas para com a cidade, são todos imigrantes de outros estados do brasil...
E para culminar, para aqueles dee nós que deliram com umas boas compras...aqui está tudo caríssimo! muito mais caro que em lisboa! Para piorar a coisa, há aquele hábito comercial brasileiro que eu abomino: entro numa loja e tenho logo uma moçinha a perguntar-me se está tudo bem e se queria ver alguma coisa em especial. Enjoada, mas o mais delicadamente possivel, replico que não, que estou só a ver. Ela responde: "claro, fica á vontade" mas depois anda-me a perseguir por toda a loja a dar-me dicas (esse top é liiiindo...fica o máximo em você!...mesmop sem que eu o tenha vestido...) e a incentivar-me a provar as coisas.....caramba, não sabem deixar uma pessoa em paz?
Bom pessoal, de resto, as reuniões a que vim correram "bemzinho"; o hotel é divino, com uma piscina maravilhosa, mesmo junto ao lago e pertíssimo da casa do Lula (Palácio da alvorada) um pequeno almoço delicioso, e um ginásio fantástico. É bom poder parar de vez em quando, respirar fundo e conseguir abstrair-me dos problemas do dia a dia para apreciar a natureza que me rodeia, e ler um bom livro. Trouxe desta vez a biografia do Lula e o livro do Gonçalo Cadilhe "Nos passos de Magalhães"..."veri naice indid"" Beijos e queijos a todos(as) e até ao meu regresso!
Rita

sábado, 20 de junho de 2009

Latin American Thriller - featuring in Santo Domingo...

Olá Innovation People!!!!!!

Então essas Jornadas? Deve ter sido o máximo...uauuuu, que excitação...!

Estou quase de partida para Lisboa de mais uma viagem (este ano têm sido bastantes...! Tou um bocado farta...!) a Santo Domingo!

Enfim...está uma brasa e não fiz nada de interessante...desta vez o atractivo foi mesmo as reuniões...Foram duas "batalhas" tramadas pois ia com o mandato de apresentar e defender a ideia de criação de unm novo Programa iberoamericano de inovação.

Desta vez fui "chutada" para cá pelas altas autoridades de CT&I do nosso país...sim o próprio...o nosso Magnífico Ministro (não vou relembrar como é que a mi nistra chinesa Zhu Li lan pronunciava o nome dele...é daquelas coisas que não pode ficar escrita...mas tem um piadão!) e o nosso "grande Timoneiro" da inovação. Tinha a missão de defender a proposta de criação de um novo Programa de inovação para a Iberoamerica, perante um grupo enorme de autoridades de C&T dos países iberoamericanos que não querem nem por nada que o IBEROEKA se autonomize com alma e identidade próprias uma vez que lhes retirará importância, pois cria-se um nível identico de poder, na área dsas autoridades de inovação...

Estavamos eu e o espanhol sozinhos a lutar contra os demais.

Foi um dia com imensas negociações, interrogatórios e contrainterrogatórios, informação e contra-informação...em que os do CYTED estão meios loucos porque percebem que há um movimento das agências de inovação mais importantes para criarem um novo Programa e não percebem como o estão a fazer...sentir que não têm tudo sob controlo causa-lhes um pânico tremendo...!

Bom, só vivendo para disfrutar verdadeiramente deste cenário de espionagem e contra espionagem, um verdadeiro thriller iberoamericano do qual ainda não sabemos qual será o desfecho! Daqui a uma semana no Rio de janeiro vai ser outra "novela" ou "culebrón mexicano" como dizem os espanhóis referindo-se às telenovelas mexicanas com enredos complexos e intermináveis!

Uma beijoca grande a todos...quero saber como foi essa semana cheia de trabalho árduo!
Rita

Enfim...está uma brasa e não fiz nada de interessante...desta vez o atractivo foi mesmo as reuniões...Foram duas "batalhas" tramadas pois ia com o mandato de apresentar e defender a ideia de criação de unm novo Programa iberoamericano de inovação

domingo, 10 de maio de 2009

Singapura

E eis que a 10 de Maio já estava em Singapura!

Primeiras sensações: cheguei no dia 10 Abril às 20h30 e estavam 30ºC! Isto sim, sabe a férias! Nas ruas, tanta gente diferente (1/5 da população são emigrantes), todos falam inglês (língua oficial), a cidade é limpa, quase não há filas de trânsito, é muito fácil de andar nos transportes públicos... uma cidade modelo. :) E para além disto, é muito segura. Podemos andar na rua durante toda a noite sem qualquer tipo de problema.
Num país com pouco mais de duzentos anos de história, tiveram que arranjar atracções para estimular o turismo. Para isso, nada melhor que um Jardim Zoológico "diferente", uma roda gigante com vista sobre a cidade, uma Chinatown, uma Little India, shoppings e mais shoppings e um Parque Botânico. Claro que existem mais atracções mas para 3 dias foi o suficiente.

No primeiro dia fui ao Singapore Zoo. Um jardim zoológico particular, onde os animais não estão em jaulas, estão integrados numa reserva natural e onde vi pela primeira vez alguns macacos bem diferente :)


Nos dias seguintes fui a Chinatown...

...a Little India...






(Reparem no pormenor do interior)
...à zona da marina...


... andei na roda gigante...


... visitei um dos símbolos de Singapura - o Merlion

... e ainda tive tempo para dar um saltinho ao Jardim Botânico. Lindo, lindo! Com um alto movimento logo às 8 da manhã.

Aguardem pelas próximas notícias! :)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Experiência "backpacker"

Como surgiu a ideia?

Depois de ter assistido a alguns programas de tv sobre pessoal que passa meses de mochila às costas a percorrer países, a conhecer outras pessoas, outras culturas - os famosos backpackers - decidi experimentar essa sensação durante 3 semanas. Só mesmo para sentir o "cheiro" :) dessa experiência.

E que circuito percorrer?
Em Outubro de 2008 já tinha visitado Bangkok fiquei deslumbrada com o choque cultural, juntando a isso o facto de adorar praia, pareceu-me que a Tailândia seria uma das escolhas.
Mas para chegar à Ásia há que escolher o bilhete de avião mais baratinho possível. Ora, nessa altura a Air France estava a fazer 600€ de Lx-Singapura. Eu pensei: perfeito! É de aproveitar.
Assim já tinha dois destinos mas com 3 semanas de férias pareceu-me que ainda dava para visitar muito mais... Borneo? Camboja? Vietname? Eis se não quando numa noite de zapping vejo o anúncio na "Malaysia truly asia". Ficou assim escolhido o percurso: Singapura - Tailândia - Malásia!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Pormenores Venezolanos

Vamos a alguns pormenores que poderão ser úteis para os que planeiam visitar estas paragens:

- O valor oficial do dólar 2,16 Bolivares Fuertes (BsF), mas consegue-se trocar por mais de 4. Eu paguei 3,5 BsF.
- Há pelicanos por aqui (nas praias, claro).
- O custo, por pessoa, de um almoço popular, no mercado Conejero, é de 35 BsF. Já num restaurante mais finório, daqueles que os garçons andam de gravatinha borboleta, fica por 85 BsF.
- Isla Margarita é o paraíso das compras dos Venezuelanos de classe alta. No hotel vemos as famílias chegarem dos centros comerciais (muuuuitos) com sacolas e sacolas das lojas "de marca".
- Uma lata de coca-cola custa 4 BsF.
- Os taxistas entregam-nos facturas em branco. Isso mesmo, sem qualquer valor preenchido.
- Uma refeição no Hard-Rock Cafe Isla Margarita custa, em média, 50 BsF.
- Os sucos de Ananás e Goiaba são uma delícia.
- O melão (fruta) não vale nada, ao contrário da melancia.

Agora a melhor:

- Um litro de gasolina chega a custar 0,07 BsF. É tão barato que nem consigo converter para euros.

PAZ.

domingo, 30 de novembro de 2008

Paraíso Bolivariano


Mais um ano se passou e aqui estamos nós na labuta (pois!) para a organização de mais um Forum Iberoeka. Desta vez instalados na Venezuela, terra que não esquece Simón Bolívar, homem que contribuiu para o crescimento, por estas antigas colónias espanholas, dos princípios da liberdade do império. O nome de Bolívar está presente em todo o lado, esquinas, praças, ruas e, finalmente, no próprio nome do país, a República Bolivariana de Venezuela.

Mas antes de continuares a ler este post, leia o post da Rita e diverte-te com o seu habitual bom humor.

Estamos no Hotel Hilton de Isla Margarita. Para já o nome é mais fama do que outra coisa. O hotel está a ser remodelado e isto dá-lhe uma margem de aceitação ao barulho e desarrumação, mas o que mais incomoda é a sensação de sujeira nos quartos. Internet só existe nos quartos do primeiro piso. Foi a minha escolha. Mas tudo tem o seu preço. Todas as noites tinha que fazer uma ronda para matar os mosquitos que insistiam em co-ahabitar comigo. Após duas noites desisti. Até porque as paredes do quarto pareciam um cemitério de mosquitos que outros hóspedes eliminaram. Descobri um buraco no tecto da casa de banho por onde os mosquitos deveriam estar a entrar. Desisti da internet. Agora estou no oitavo piso. Longe dos mosquitos. Para que não penses ser um capricho meu, aqui também há dengue. Portanto, é melhor termos cuidado.

O caso do câmbio dos dólares que eu trazia comigo foi simplesmente fabuloso. Estávamos (eu e a Rita) a passar pelo controle de bagagens para vôos domésticos e parámos para decidir se entraríamos ou não, visto que ainda nos faltavam umas boas horas para o embarque. O funcionário do aeroporto que controlava o processo viu-nos e insistiu, não sei porque, que passássemos. Expliquei-lhe que ainda tínhamos muito tempo de espera e tal. No regresso desta conversa perguntei a uma chica, que estava sentada junto a este movimento todo, onde podería trocar os dólares. Ela disse-me que só seria possível fora do aeroporto. Eu acreditei. Logo de seguida o tal funcionário do controle das bagagens chama-me e pergunta-me, baixinho, se eu queria cambiar dolares ou euros, tendo como grande argumento o "precio justo". Apesar de algo preocupado, perguntei por quanto compraria os dólares. 4 Bolivares, disse. Eu, prontamente, aceitei. A funcionária do controle de passaportes ofereceu 2,7 ao Lajas. Ele, então, chama um compañero que me diz 4 ser mucho e oferece 3. Eu não aceitei e disse que era pouco. Ele me pergunta quantos dólares trocaria e, então, passa a oferecer 3,5. Negócio fechado ! Lindo. Abaixo temos um video com a minha reacção após esta bela (mas nada oficial) transacção.



Realmente há muito potencial nesta ilha caribeña, mas está muito mal aproveitado. O Hilton está cercado de lixo na parte costeira. Pois é. Está em cima da praia, mas a praia não se aproveita. Talvez seja da época do ano, pois há muito mato na areia e, consequentemente, na água. Hoje aventuramos dar uma caminhada até a praia dos caracóis, que está ao lado do hotel, mas também não se aproveita. A água é um espetáculo e a areia muito parecida com algumas praias lá na minha baixada santista, só que a sujeira é muita e nem dá vontade de ficar na praia. Conclusão, ficamos pela piscina, o que nos valeu a tarde.

Amanhã pelas oito já estaremos de prontidão a receber os participantes e o corropio será muito a explicar o funcionamento do Forum, registar os pedidos de reuniões, enfim, aquilo tudo que já sabes.

Para já fico por aqui. Talvez ainda consiga dar mais notícias.
PAZ !

sábado, 29 de novembro de 2008

"Margarita" Days...

Oláááááááááá malta da pesada!!!!!!!!

A Margarita tem potencial.....fora da cidade em que estamos...!
Como não há mais nada de interessante a fazer, já "rebentei" cerca de 90 euros em sapatos "sketchers" (eu sei, eu sei, estou a precisar de ajuda psiquiátrica...!). O tempo não ajuda...chove quase todo o dia. Mas a esperança mantém-se em que o Sol saia de vez para nos abençoar!

É tudo muito caro, o território está muito degradado, mesmo o próprio Hotel Hilton em que estamos está em obras de remodelação, com o telhado a cair aos pedaços, o mobiliário dos quartos obsoleto e as torneiras e equipamentos da casa de banho velhos...
Não se consegue levantar dinheiro em lado nenhum, apenas numa caixa automática do centro comercial aqui da zona; o "Sambil". De resto só os nacionais conseguem levantar dinheiro.

É tudo gente "muuuuito séria". Logo no aeroporto de Caracas começou o "show" de "candonga - mercado clandestino de câmbio de dólares e euros" imaginem aonde...na própria alfândega do aeroporto!!!! Sim a própria funcionária da alfândega do aeroporto fez um cambio de dinheiro a um câmbio não oficial ao Engº Lajas. Depois, à medida que nos íamos aproximando dos voos de conexão nacionais, fomos abordados por mais 3 ou 4 funcionários perguntarem baixinho se queríamos trocar dólares. O Ernani aproveitou logo!

Depois, já na Margarita, outra novidade pavorosa...os venezuelanos do MCT deixaram increver no Fórum cerca de 250 estudantes universitários!!!! Isto só a mim...

Bem, hoje fomos almoçar a um mercado "very typical", "el Conejero" e comemos um peixinho maravilhose e super barato. Outra coisa a registar até ao momento é a quantidade de implantes mamários que se encontra por metro quadrado...Até os manequins das lojas foram concebidos com um par de maminhas monstruoso, já para que as senhoras saibam que a roupa lhes pode servir, mesmo com um par de mamocas descomunal! É impressionante! Amanhã tiro uma foto para vos mostrar!

De resto, até agora temos vindo a comer comida crioula, típica destas bandas, muito boa, sempre à base de carne, banana, abacate, farinha de milho, etc.

O hotel fica longe de tudo, pelo que temos que apanhar taxi para sair para comer (senão o Hilgton leva-nos todo o dinheirito...). Giro é ver que eles, quando se lhes pede um recibo de taxi, no-lo entregam sem escreverem nada. Lá temos que nos entreter a escrever o itinerário que fizemos e o dinheiro que pagámos para que a Vânia não nos "aborreça" quando regressarmos...

Isto tem muitos turistas brasileiros e alemães que vêm para disfrutar da praia e para os casinos. Aliás, o hotel tem uma delegação do consulado da Alemanha!

Bem, fico-me hoje por aqui.
Bjocas a todas da Rita "sapateira".